Sustentabilidade, originalidade e um consumo mais consciente
A cultura do desperdício parece que começou a incomodar os brasileiros, ou seria apenas a forte recessão de atinge o país? Vender roupas que você não utiliza mais parece que caiu no gosto popular. Prática que outrora era vista com um olhar julgador, hoje é tendência. Na internet, existem vários grupos de troca e a economia colaborativa vem crescendo cada vez mais Mas é importante lembrar que essa cultura sempre foi muito forte, principalmente em zonas mais periféricas, onde na esquina da sua casa pode ter um bazar de igreja vendendo peças à um preço extremamente baixo.
Essa prática antes vista como uma prática dos pobres ou pessoas pouco abastadas já é uma cultura do desapego em vários países da europa, onde o que não serve mais para mim pode ser extremamente útil para o meu vizinho. E vamos combinar, quem não gosta de comprar uma camiseta por 2 reais? E não, não pense que é daquelas que você compra em grandes lojas de fast fashion, são roupas com ‘’história de vida’’, roupas que serviram outras pessoas e agora estão prontas para um novo lar, o seu.
E o mais legal de tudo? Aderindo a esse novo “laifestaile”, você não contribui com o ciclo abusivo dessa indústria que visa apenas o lucro, além de estar fazendo um grande favor para o nosso planeta. A indústria têxtil é a segunda mais poluente, e as grandes multinacionais não conseguem enxergar que alguma hora o planeta irá se esgotar, ou se possuem essa visão, apenas não se importam. Porém, comprando nesses bazares e brechós locais você estimula o comércio local e muito provavelmente o dinheiro arrecadado volta para o próprio bairro.
A nova geração dos milenares chegou para cobrar mudanças, cobrar um mundo futuro onde eles também possam usufruir dos recursos naturais, mas para que isso aconteça é preciso que medidas sejam tomadas agora. Geração essa que está em busca de personalidade, de histórias verdadeiras ao invés de viver apenas de status. Comprar roupas de segunda mão apenas reforça seu estilo, ninguém na rua vai estar utilizando um peça parecida. Sair da zona de conforto dos shoppings da cidade, garimpar brechós e ter cada vez mais novas experiências e visões sobre o mundo. Essa é a nova tendência. Seria o bazar o novo preto?
Procurando por um bazar perto de você?
Atacado da Ceilândia
Preço é o que importa nesse brechó escondidinho no P Sul da Ceilândia. Blusas a R$ 2, vestidos a R$ 5 e calças a R$ 10. Para se ter uma ideia, esse é o tipo de pechincha que se encontra por lá. A maioria das coisas não está em tão bom estado, mas verdadeiros tesouros se escondem em meio aos montes de roupas femininas e masculinas. Só tem que ir com tempo e ânimo para garimpar.
QNP 10, Conjunto Z, Casa 8, P Sul,
Ceilândia.
Brechó Garage
Um dos melhores bazares da cidade, com uma grande variedade de roupas, bijuterias, sapatos, moda fitness. E o melhor? Eles fazem entrega em todo o Distrito Federal, não tem nem desculpa para não comprar.